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“Cavaleiro das Américas” vai para o cinema


Na última sexta-feira (19), em um shopping de Barretos (SP), 200 pessoas lotoram uma sala de cinema onde acontece a Festa do Peão, que começou na quinta e vai até dia 28. Na grande tela passava imagens da saga do cavaleiro da nossa cidade Espírito Santo do Pinhal-SP, Filipe Massetti Leite, 35 anos, e seus animais em uma viagem que começou no Alaska e terminou em Ushuaia. Filipe é hoje chamado de “Cavaleiro das Américas”, que se tornou também o nome do documentário, diz que realizou um sonho de criança com o feito. Dirigido pelo canadense Sean Cisterna, um diretor e produtor de cinema em seu país, o filme de 90 minutos é um resumo das cerca de 500 horas de gravações durante a viagem que durou oito anos.


Filipe se formou em jornalismo, em 2010, já publicou dois livros best seller – “Cavaleiro das Américas” e “Cavaleiro das Américas rumo ao Fim do Mundo” – e prepara um terceiro volume. Para ele, contar sua história no cinema representa um grande momento. “Espero que ela possa motivar as pessoas a correr atrás de seus sonhos”, afirma. “Hoje, o mundo é muito visual e o documentário deve atrair essa geração mais nova do Tik Tok e do Instagram”.


O pinhalense cruzou 12 fronteiras internacionais, percorreu aproximadamente 25 mil quilômetros e enfrentou intempéries várias, em regiões de neve e de desertos. Frenchie, Bruiser e Dude são os nomes dos cavalos, descritos pelo caubói brasileiro como seus filhos, que o acompanharam na jornada. Entre o público que compareceu à estreia de Barretos estava a pecuarista Carmen Perez, que também é colunista da Forbes. “A conexão que ele tem com os cavalos, e tudo que passou na viagem, são uma mensagem de vida e muita motivação”.


O documentário entra em rede nacional de exibição em setembro.



Felipe falou sobre o resumo feito para o filme de 1 hora e meia das 500 horas de gravações que aconteceu durante os 8 anos de viagem:


Filmar as 500 horas já foi um desafio porque o cavaleiro tem que ferrar os cavalos, além de atuar como veterinário, burocrata e cavalgar 30 quilômetros por dia, até achar um lugar para dormir. Filmei cerca de 95% das imagens e sou diretor de fotografia no documentário. O segundo desafio foi cortar, cortar e cortar.


Mas o Sean Cisterna, que dirige o documentário, é muito bom e me deu liberdade para ajudar na edição. O seu olhar desconectado da história ajudou e ele conseguiu manter somente as imagens que realmente eram importantes para essa história.









(Fonte: Divulgação/Forbes Agro)

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