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Ciência fala que Fazendas do futuro produzirão alimentos enquanto restauram o meio ambiente


A conta é de 3,5 bilhões de pessoas. Esse é o número de indivíduos vivos, hoje, graças a uma inovação que muitos provavelmente nunca ouviram falar: o processo de Haber-Bosch.


Inventado no início do século 20, os químicos Fritz Haber e Carl Bosch descobriram como transformar o nitrogênio atmosférico em amônia de forma econômica, um composto rico em nitrogênio que as plantas podem usar para crescer, desbloqueando uma nova e poderosa forma de ajudar as safras agrícolas a atingirem seu potencial máximo de rendimento.


O profundo impacto dessa tecnologia não pode ser subestimado. No ano de 1900, as fazendas exigiam quase quatro vezes mais terra do que no ano 2000 para obter a mesma média de rendimento das culturas. Ao longo das últimas décadas, essa fantástica melhoria na eficiência, como ilustrado abaixo, é considerada um dos maiores avanços da era moderna.



Mas há um porém. O processo de Haber-Bosch requer grandes quantidades de energia e o seu produto, o fertilizante nitrogenado sintético, é conhecido pelos seus efeitos poluentes nas águas e pelas suas emissões de gases de efeito estufa. De acordo com algumas estimativas, a agricultura é responsável por 25% dos gases de efeito estufa do mundo, e o processo de Haber-Bosch sozinho contribui com 3% dessas emissões.


Por isso, mais uma vez, está na hora do homem fazer melhor. Se o século 20 foi uma história de sucesso de grandes inovações, o século 21 deve superá-lo. Porque os desafios enfrentados hoje são igualmente grandes.






(Fonte: Divulgação/Forbes Agro)

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