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Nível dos reservatórios dobra em um ano e mercado espera redução na conta de luz


O aumento dos níveis dos reservatórios tem levado especialistas do setor de energia a avaliar que a taxa extra cobrada nas contas de luz dos condutores deverá deixar de ser cobrada em maio, após oito meses de cobrança mais elevada em função da escassez hídrica . Caso as projeções sejam efetivadas, o setor deverá adotar a chamada bandeira verde, mais barata.


De acordo com a Folha de S. Paulo, dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apontam que “o nível médio dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste chegou a 63,3% em março, último mês do chamado período chuvoso. As duas regiões concentram cerca de 70% da capacidade de armazenamento de energia das hidrelétricas brasileiras”.


Ainda segundo a reportagem, o volume de água registrado em março é quase o dobro do registrado no mesmo período do ano passado.


“Com a melhora no nível dos reservatórios, o preço da energia no mercado atacadista está hoje em R$ 55,70 por MWh (megawatt-hora), o menor valor possível no sistema atual. No auge da crise, passou três meses no teto estabelecido para 2021, de R$ 583,88 por MWh”, destaca a reportagem.


Apesar do aumento do nível dos reservatórios, a conta de luz deverá ser pressionada pelo uso das térmicas ao longo do ano passado, que foram ativadas para evitar o risco de desabastecimento.


Na ocasião, o governo concedeu empréstimos da ordem de R$ 5,3 bilhões para o setor, além de contratar a energia utilizada por estas usinas para tentar encher os reservatórios.

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